quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Cansada de enxerga-lo, até mesmo onde não estás, decido me trancar.

Mas trancar-me?
Para quem?
Para quê?
Para poupar meu peito, que sai pela boca cada vez que vejo alguém
e não és tu.

Ainda tenho sono.
Ainda durmo...
Mas você ousa aparecer até mesmo em meus sonhos.
Devo também parar de dormir?

Pensando bem, também vou parar de sorrir.

Mas parar de sorrir?!
Para quem?
Para quê?
Do quê?
Por que?

Ora, parar de sorrir!
Parar de sorrir quando lembro de você.
Parar de sorrir quando converso com você.
Porque rir de algo triste é desconfortável
deveria ser!
Mas quando sorrio, é verdadeiro!
Então o sorriso deixo ficar
na esperança de você ficar
ou ir de vez...